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Nossa contribuição para a Consulta Pública para Brinquedos para Educação Infantil



Fizemos um post 6 dias atrás pedindo que as mães e pessoas interessadas mandassem sugestões sobre como poderíamos melhorar a especificação técnica dos brinquedos que estarão disponível nas escolas públicas.

Colocamos neste post as contribuições que recebemos dos coletivos "Lemenaescola -  Leite Materno na Escola!", do "Eu me Protejo - Educação para prevenção da violência", e do sobre.vivenciainfantil, Ateliê das Criancices | Abordagem Reggio Emilia.


Siga esses coletivos nas redes sociais



O  Leite Materno na Escola fez um lindo trabalho com pesquisas e grande mobilização nas redes sociais.

O texto sugerido para envio para a consulta pública pode ser acessado neste link e pede que a "retirada das chupetas e mamadeiras que acompanham as bonecas das especificações."


Copiamos aqui um outro trecho do documento:

Considerando que a orientação do Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde e Sociedades de Pediatria é não oferecer esses objetos [chupeta e mamadeira] a bebês, e pelos demais argumentos expostos, entendemos não fazer sentido naturalizar e incentivar a utilização dos bicos nas brincadeiras das crianças. Sabemos da importância do brincar na formação do indivíduo, e consideramos a escola um ambiente importantíssimo para a transformação da cultura da amamentação e combate à cultura do desmame, tão prejudicial à saúde da população e infelizmente tão enraizada em nossa sociedade.

O Eu me Protejo trouxe importantes pontos sobre o auto cuidado das crianças e sobre características dos corpos:

  • Bonecas e bonecos que deverão ter a representação dos órgãos genitais mais claros, com um diferencial anatômico, para que seja possível identificar bonecos femininos e masculinos, conforme bonecos abaixo.


  • Bonecas e bonecos também deverão usar sempre calcinhas e cuecas, para estimular o auto cuidado das crianças

  • Além da etnia corretamente representada, trazer a diversidade de PCDs para as bonecas: crianças precisam de representatividade: cegas, surdas, vitiligo, invisíveis...


As mães do sobre.vivenciainfantil fizeram contribuições muito delicadas.

Segue algumas delas:

  • O berço para bonecas poderia ser substituído por cama para bonecas, pois abre uma margem maior de brincadeiras;

  • Os bichos com filhotes poderiam contemplar mais categorias de animais, ao invés de 2 mamíferos (porca e vaca), pois fazem a criança entrar em contato com uma diversidade maior de animais;

  • As bonecas bebê branca e negra não precisam acompanhar mamadeira e chupeta, pois incentivam a cultura do desmame desde a infância, e também não precisam acompanhar faixa na cabeça, pois incentivam o uso de adereços prejudiciais para bebês;

  • O telefone sem fio não precisa ter luzes piscantes e sons, pois além de exigirem uma manutenção maior e compras frequentes de pilhas e baterias, tiram um pouco a habilidade da criança de criar e imaginar;

  • Priorizar brinquedos de cores neutras, porque ainda é comum fazer essa diferenciação de "brinquedos de menina" em rosa e "brinquedos de menino" em azul, principalmente em bonecas, acessórios de cozinha, etc;

  • Priorizar brinquedos e materiais não-estruturados, que promovem a criatividade e imaginação das crianças;


Também utilizamos a inteligêcia artifical para nos dar mais algumas ideias, e juntando com nossas sugestões, temos que:


Maior Especificidade por Faixa Etária:

  • Bebês (0 a 1 ano): Priorizar brinquedos que estimulem os sentidos, como chocalhos, mordedores, móbiles e brinquedos com texturas variadas.

  • Crianças Pequenas (1 a 3 anos): Incluir brinquedos que incentivem a exploração, a coordenação motora e o desenvolvimento da linguagem, como blocos de encaixe, carrinhos de puxar, bolas, bonecas e livros sensoriais.

  • Pré-escolares (3 a 6 anos): Ampliar as opções para brinquedos que estimulem a criatividade, a imaginação, o raciocínio lógico e a socialização, como jogos de construção, fantasias, jogos de tabuleiro, instrumentos musicais e materiais para atividades artísticas.


Incentivar a aquisição de brinquedos "sustentaveis" produzidos com materiais reciclados, madeira certificada ou bioplásticos.


Garantir que as especificações atendam às necessidades de crianças com deficiência, incluindo brinquedos com recursos táteis, sonoros e de acessibilidade.


Priorizar brinquedos que permitam múltiplas formas de uso e estimulem a criatividade, como blocos de construção, tecidos, elementos da natureza e materiais não estruturados.


Essa página segue em construção.

Quem quiser mandar suas contribuições, mandem por email: ocupamae@gmail.com


Enviamos o email com o conteúdo abaixo.

Sinta-se livre para copiar e cola-lo ou fazer alterações.

Importante é mandar o email até o dia 7 de maio para comprasnacionais@fnde.gov.br 


Pedimos aqui também um apoio financeiro para que mais inciativas como essa continuem a existir.

Só nós do ocupa mãe estamos promovendo a participação de mães na política, e precisamos de apoio financeiro para continuar nosso trabalho.

Qualquer valor ajuda bastante


 

Sugestão de contribuição para a consulta pública:


Destinatário:

se possível, coloque a gente em cópia ocupamae@gmail.com


Título do email:

Consulta Pública nº 2/2024 – Brinquedos para Educação Infantil


Conteúdo:

Segue minhas contribuições para a consulta pública sobre brinquedos para a Educação Infantil.

Por favor, confirmar o recebimento deste email.


Reforço o posicionamento da OSC Leite Materno na Escola e peço que as bonecas não sejam acompanhadas de chupetas e mamadeiras.


Além disso, peço que:

  • Bonecas e bonecos deverão ter a representação dos órgãos genitais mais claros, com um diferencial anatômico, para que seja possível identificar bonecos femininos e masculinos, conforme bonecos abaixo.


  • Bonecas e bonecos também deverão usar sempre calcinhas e cuecas, para estimular o auto cuidado das crianças

  • Além da etnia, trazer a diversidade de PCDs para as bonecas, pois as crianças precisam de representatividade: cegas, surdas, vitiligo...

  • Seja incentivada a aquisição de brinquedos "sustentaveis" produzidos com materiais reciclados, madeira certificada ou bioplásticos.

  • As especificações atendam às necessidades de crianças com deficiência, incluindo brinquedos com recursos táteis, sonoros e de acessibilidade.

  • Seja priorizado brinquedos que permitam múltiplas formas de uso e estimulem a criatividade, como blocos de construção, tecidos, elementos da natureza e materiais não estruturados.

  • O berço para bonecas seja substituído por cama para bonecas, pois abre uma margem maior de brincadeiras


  • Os bichos com filhotes poderiam contemplar mais categorias de animais, ao invés de 2 mamíferos (porca e vaca), pois fazem a criança entrar em contato com uma diversidade maior de animais;


  • As bonecas bebê branca e negra não precisam acompanhar faixa na cabeça, pois incentivam o uso de adereços prejudiciais para bebês


  • O telefone sem fio não precisa ter luzes piscantes e sons, pois além de exigirem uma manutenção maior e compras frequentes de pilhas e baterias, tiram um pouco a habilidade da criança de criar e imaginar;


  • Priorizar brinquedos de cores neutras, porque ainda é comum fazer essa diferenciação de "brinquedos de menina" em rosa e "brinquedos de menino" em azul, principalmente em bonecas, acessórios de cozinha, etc;


Maior Especificidade por Faixa Etária:

  • Bebês (0 a 1 ano): Priorizar brinquedos que estimulem os sentidos, como chocalhos, mordedores, móbiles e brinquedos com texturas variadas.

  • Crianças Pequenas (1 a 3 anos): Incluir brinquedos que incentivem a exploração, a coordenação motora e o desenvolvimento da linguagem, como blocos de encaixe, carrinhos de puxar, bolas, bonecas e livros sensoriais.

  • Pré-escolares (3 a 6 anos): Ampliar as opções para brinquedos que estimulem a criatividade, a imaginação, o raciocínio lógico e a socialização, como jogos de construção, fantasias, jogos de tabuleiro, instrumentos musicais e materiais para atividades artísticas.


Esse conteúdo foi elaborado com coletivos do Brasil todo, como o Lemenaescola, Eu me protejo, Sobre Vivencia Infantil e Ocupa Mãe.




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