Conto 1 - Cotidiano
Era uma vez uma cidade onde todas as mães resolveram fazer greve.
Todo dia ela faz tudo sempre igual.
Opa, faz não, fazia.
Desde o começo da greve das mães, ela se permitiu dormir sozinha e acordar com tranquilidade.
Lavar o rosto com calma.
Tomar café em silêncio.
Usar o banheiro...
É o terceiro dia seguido que ela senta na privada e consegue fazer cocô em paz.
Não pediram nada.
Ninguém a apressou.
Ela viu uma mensagem das crianças.
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Conto 2 - Aquele 1%
Era uma vez uma cidade onde todas as mães resolveram fazer greve.
Está parando todo mundo, mas tem 1% que não vai parar.
E ela está entre essas mães que não podem fazer greve.
Sua bebê tem 5 meses e o pai as abandonou faz um ano.
Ela não tinha programado essa gestação.
Ele disse que não queria usar camisinha.
E sumiu.
A greve começou ontem.
Ela tentou se organizar, mas ainda não conseguiu alguém pra ficar com a bebê.
Amanhã ela volta ao trabalho, que será um pouco presencial e um pouco remoto devido a pandemia.
Primeiro dia de trabalho. A reunião virtual começa. Todos dão as boas vindas para ela e sua bebê.
Há poucos homens na sala. Alguns estão conectados com a câmera desligada.
Um deles escreve no chat que está terminando o café da manhã das crianças.
O prefeito não conseguiu chegar e a vice-prefeita começa a reunião.
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